Para que quem caminha no deserto durante vários dias, um oásis pela frente pode ser visto como um passaporte para salvação.
Quinta-feira (25/03) o Minars juntou-se aos esforços do governo da Huíla e doou 500 toneladas de bens diversos, numa acção resultante das orientações do chefe do executivo angolano, José Eduardo dos Santos, segundo o Ministro de tutela João Kussumua.
Os bens entregues ao governo provincial, consubstanciam-se em 15 toneladas de alimentos, 400 tendas, 10 mil chapas de zinco e 15 mil cobertores para beneficiar, numa primeira fase, as mil 200 pessoas nesta altura residentes na Tchavola.
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
SONHO DA CASA PRÓPRIA É UM PESADELO PARA JUVENTUDE
O velho sonho da Casa Própria, na juventude, continua a ser um verdadeiro pesadelo que se renova todos os dias.
Esta situação ficou provada, Sábado (20/03), no Lubango, onde mais de 300 jovens concorreram para 92 casa, no âmbito do programa Angola Jovem, que no fundo, no fundo, eram apenas de 35, cujos contemplados foram na sua maioria jovens solteiros e outros sem necessidades para elas.
No meio disto tudo, uma inquietação paira: Qual será o destino das restante casas, uma vez que das 92 apenas 35 foram rifadas? Uma questão com mais de duas mil respostas, algumas das quais especulativas, como é óbvio, mas outras, se calhar acabam por acertar na mosca.
Houve casos de jovens que mesmo antes do sorteio já procuravam clientes para suas casas e manifestando uma clara ignorância aos critérios de pagamento, bem como a falta de necessidade de uma moradia, por enquanto.
Certeza há, que pessoas há, que não concorreram, mas que habitarão o novo bairro, enquanto isto, outros tanto têm de sujeitar-se a construir as suas próprias casas, porque o sonho agora está tornando terror e ninguém quer repetir a mesma experiência de juntar documentação e concorrer em situação completamente desvantajosas com outros.
Saudações
O velho sonho da Casa Própria, na juventude, continua a ser um verdadeiro pesadelo que se renova todos os dias.
Esta situação ficou provada, Sábado (20/03), no Lubango, onde mais de 300 jovens concorreram para 92 casa, no âmbito do programa Angola Jovem, que no fundo, no fundo, eram apenas de 35, cujos contemplados foram na sua maioria jovens solteiros e outros sem necessidades para elas.
No meio disto tudo, uma inquietação paira: Qual será o destino das restante casas, uma vez que das 92 apenas 35 foram rifadas? Uma questão com mais de duas mil respostas, algumas das quais especulativas, como é óbvio, mas outras, se calhar acabam por acertar na mosca.
Houve casos de jovens que mesmo antes do sorteio já procuravam clientes para suas casas e manifestando uma clara ignorância aos critérios de pagamento, bem como a falta de necessidade de uma moradia, por enquanto.
Certeza há, que pessoas há, que não concorreram, mas que habitarão o novo bairro, enquanto isto, outros tanto têm de sujeitar-se a construir as suas próprias casas, porque o sonho agora está tornando terror e ninguém quer repetir a mesma experiência de juntar documentação e concorrer em situação completamente desvantajosas com outros.
Saudações
terça-feira, 23 de março de 2010
Tchavola
TCHAVOLA é um bairro localizado nos arredores da cidade do Lubango, uma zona quase inacessível, devido a ravinas que arranham e quase comem os acessos, mas é também uma zona que o Governo da Huíla identificou há dois anos, como futura área para o crescimento da capital huilana.
Encontra-se a quase 800 metros do nível médio das águas do mar, em relação ao resto da cidade está mais elevada.
Tchavola, em Nyaneka Humbi (língua nacional local) significa algo PODRE, nome dado devido a humidade constante nela patente, com características de uma zona próxima a um pântano, por estar constantemente encharcada.
Uma outra curiosidade, é nesta zona onde foram enterrados mais de 100 mancebos que faleceram do acidente com voo da TAAG em 1988 (por excesso de peso), quando a aeronave despenhou-se após levantar no aeroporto da Mukanka.
Tchavola é onde também foram tranferidas mais de três mil famílias desalojadas das consideradas zonas de risco.
Encontra-se a quase 800 metros do nível médio das águas do mar, em relação ao resto da cidade está mais elevada.
Tchavola, em Nyaneka Humbi (língua nacional local) significa algo PODRE, nome dado devido a humidade constante nela patente, com características de uma zona próxima a um pântano, por estar constantemente encharcada.
Uma outra curiosidade, é nesta zona onde foram enterrados mais de 100 mancebos que faleceram do acidente com voo da TAAG em 1988 (por excesso de peso), quando a aeronave despenhou-se após levantar no aeroporto da Mukanka.
Tchavola é onde também foram tranferidas mais de três mil famílias desalojadas das consideradas zonas de risco.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Novidades
Lubango, terra boa para se viver, quem os diz não são os filhos de terra, mas os perfilhados. Muita gente, como Eu, veio ao Lubango para uma curta passagem, quer por trabalho Ou até para estudar, mas que vividas algumas primaveras, tiveram a corajosa decisão de sair de cá.
Alguns formaram famílias, negócios, selaram amizades e outros pretendem fazê-lo já.
Para mi, esta cidade ostenta as mais belas paisagens do país e quiçá da região austral de África.
Há muito que se diga a respeito, mas palavras são sempre palavras, por isso é sempre bom ver p´r a crer.
MS
Alguns formaram famílias, negócios, selaram amizades e outros pretendem fazê-lo já.
Para mi, esta cidade ostenta as mais belas paisagens do país e quiçá da região austral de África.
Há muito que se diga a respeito, mas palavras são sempre palavras, por isso é sempre bom ver p´r a crer.
MS
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